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A inflação oficial no país em 2018 foi de 3,75%, dentro da meta do governo, mas muita gente deve estar pensando: como assim? Se o preço do tomate e da cebola dispararam, a gasolina e a conta de luz não pararam de subiram, e o salário cada vez menos dá conta de todas as despesas da família?
A inflação que as pessoas sentem no bolso geralmente é bem maior que o índice oficial. Isso é normal e não quer dizer que o dado oficial seja fraudado.
No caso específico da inflação de 2018, alguns alimentos como tomate (+71,76%), cebola (+36,71%) e batata (+23,76%) subiram bastante, aumentando os gastos com alimentos (+4,04%).
A gasolina também ficou mais cara, com alta de 7,24%. Sem falar na conta de luz (+8,7%), nos planos de saúde (+11,17%), nas passagens aéreas (+16,92%) e na tarifa de ônibus urbano (+6,32%).
No geral, os alimentos ficaram mais caros, mas alguns produtos tiveram queda significativa de preço. É o caso do café moído (-8,22%), do açúcar (-6,36%) e dos ovos (-4,03%). Também ficaram mais baratos os itens de higiene pessoal (-3,22%).
Os índices de inflação são usados para medir a variação dos preços e o impacto no custo de vida da população. Eles são calculados com base no preço de centenas de produtos (tão amplo que inclui tomate, sabonete e até celular, por exemplo).
Esse grupo de produtos varia conforme o índice usado (IPCA, INPC, IGP-M). No caso da inflação “oficial”, o índice usado é o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que inclui mais de 400 itens. Quando se fala que a meta da inflação está sendo cumprida ou estourou, é a esse índice que se refere.
Cada item dessa lista tem um peso relativo na conta. Se o preço do tomate sobe 50%, o consumidor paga isso, mas a inflação geral não será de 50%, porque o tomate tem uma certa influência na cesta, mas existem muitos outros produtos a serem considerados.
É uma combinação disso que faz chegar ao índice final. Cada pessoa consome uma quantidade, um tipo e uma marca diferente de cada produto. Por isso, o cálculo é complexo.
Esses produtos e seu peso também variam conforme a faixa de renda da população. Por isso, existem diferentes índices de inflação.
Cada índice tem uma metodologia diferente, e a medição é feita por diversos órgãos especializados, como o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a FGV e a Fipe.
Entre as diferenças de método, estão os dias em que os índices são apurados, os produtos que incluem, o peso deles na composição geral e a faixa de população estudada.
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