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Programas que devolvem parte do dinheiro que você gastou, chamados de cashbacks, já existem há um bom tempo. A novidade agora é que grandes bancos e fintechs aderiram ao sistema com cartões.
O Banco Pan anunciou seu cartão com cashback em parceria com o Méliuz, portal de vantagens especializado no programa. Sem anuidade, o cartão tem bandeira Mastercard e dará o retorno de 0,8% em todas as compras. Além disso, haverá a restituição acumulada com os estabelecimentos cadastrados na startup.
“O Méliuz tem atualmente cerca de 1.600 locais cadastrados, cada um com sua taxa de retorno. O usuário do cartão terá 0,8% mais o cashback estabelecido pelo estabelecimento, e pode chegar a 15%”, disse Luiz Francisco Monteiro, CEO do Banco Pan.
O Itaú é outro banco com programa do tipo. Em parceria com a Ipiranga, o banco lançou um cartão que promete retorno de 3,5% em compras nas unidades da marca e 1% nas outras compras.
Em postos Ipiranga, o dono do cartão tem 5% de desconto na hora de abastecer o carro, mediante uso do aplicativo da marca. Além disso, os clientes deste cartão não têm retorno se usarem concorrentes do Ipiranga. Um reforça o outro.
O Original, banco de plataforma digital, já oferece o serviço desde o ano passado. Suas opções de cashback mudam de acordo com o cartão de crédito utilizado e podem ir de 0,15% na opção mais simples a 1,5%, na opção premium.
Conheça os principais serviços de cashback de bancos:
Itaú
Original
Pan
Bancos e fintechs também têm oferecido serviços semelhantes ao cashback, que dão isenção de taxas e certos pagamentos, mas não devolvem dinheiro diretamente:
Nubank
Santander
Como saber se essa opção de cartão de crédito com cashback vale a pena para você? “É preciso pesar o custo-benefício”, disse Cesar Caselani, professor de Finanças da FGV-SP (Fundação Getulio Vargas de São Paulo).
“Quanto é a anuidade do cartão? Ele tem um valor mínimo de faturamento? Vou ter de me endividar para alcançar esse patamar? É preciso responder a diversas perguntas para ver se o modelo combina com o seu perfil”, afirmou o professor. “Não basta levar em consideração o cashback oferecido.”
Acompanhe sempre o desenvolvimento do contrato porque pode deixar de ser vantajoso.
“Quando os bancos têm um produto, querem atrair o cliente e fazem uma oferta, mas não significa necessariamente que vão mantê-la. O cliente que não acompanha a situação acaba perdendo”, disse o especialista.
(Reportagem: Lucas Borges Teixeira; edição: Armando Pereira Filho)
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