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O dólar comercial emendou a segunda queda e fechou com baixa de 0,97%, cotado a R$ 3,704 na venda. É o menor valor de fechamento em dez dias, desde 5 de fevereiro (R$ 3,666). Com isso, a moeda termina a semana com desvalorização acumulada de 0,81%.
A queda aconteceu um dia após o governo divulgar informações sobre a proposta de reforma de Previdência que deverá enviar ao Congresso.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, se refere ao dólar comercial. Para turistas, o valor sempre é maior.
A reforma da Previdência de Bolsonaro prevê idade mínima para aposentadoria de 65 anos para homens e 62 anos para mulheres, patamares que serão atingidos após um período de transição de 12 anos, em um modelo mais duro do que o proposto pelo ex-presidente Michel Temer.
Na véspera, o secretário especial da Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, não forneceu mais detalhes sobre os pontos já acertados com o presidente Jair Bolsonaro para a reforma, mas disse que o texto será assinado na próxima quarta-feira (20), data em que a reforma será também apresentada ao Congresso.
O mercado também acompanhava a crise no governo envolvendo o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), alertou que isso pode prejudicar a negociação sobre a reforma da Previdência. Hoje, o governo decidiu manter o ministro no cargo.
Bebianno disse em nota divulgada na noite de ontem que, no período em que presidiu o PSL, não foi responsável pela distribuição de recursos para candidaturas acusadas de serem de fachada, de “laranjas”.
O Banco Central vendeu 10,33 mil swaps cambiais tradicionais, correspondentes à venda futura de dólares. Assim rolou US$ 5,681 bilhões dos US$ 9,811 bilhões que vencem em março.
(Com Reuters)
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