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O dólar comercial fechou esta terça-feira (29) em queda de 1,14%, cotado a R$ 3,723 na venda, na segunda baixa seguida. É a maior desvalorização percentual diária em quase um mês, desde 3 de janeiro (-1,46%) e o menor valor de fechamento desde 14 de janeiro (R$ 3,699). Na véspera, a moeda norte-americana caiu 0,17%, cotado a R$ 3,765.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, se refere ao dólar comercial. Para turistas, o valor sempre é maior.
Investidores monitoravam o cenário externo. O Fed (Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos) deve anunciar na próxima quarta-feira (30) sua primeira decisão de política monetária no ano. O mercado espera uma sinalização de pausa no ciclo de aumento nos juros norte-americano. Juros mais altos nos EUA podem atrair para lá recursos atualmente aplicados em outras economias, como a brasileira.
O mercado também aguardava com cautela a nova rodada de negociações comerciais entre EUA e China, com a visita do vice-premiê chinês, Liu He, prevista para quarta-feira.
“Embora os mercados estejam acreditando num avanço das conversas, e é provável que elas caminhem em direção a uma redução das tensões, ainda tem muita coisa em aberto”, afirmou à agência de notícias Reuters o economista da Tendências Consultoria, Silvio Campos Neto.
No Brasil, o mercado espera pelo início dos trabalhos no Legislativo, na sexta-feira (1º), com a escolha dos presidentes da Câmara e Senado, e monitora a recuperação do presidente Jair Bolsonaro, que passou por cirurgia de reversão da colostomia, na véspera.
A expectativa é que, mesmo durante a recuperação em São Paulo, Bolsonaro avance com definições sobre a reforma da Previdência, muito aguardada pelo mercado.
O Banco Central brasileiro vendeu nesta sessão 13,4 mil contratos de swap cambial tradicional, equivalente à venda futura de dólares. Desta forma, rolou US$ 12,73 bilhões do total de US$ 13,398 bilhões que vencem em fevereiro. Se mantiver essa oferta diária e vendê-la até o final do mês, terá feito a rolagem integral.
(Com Reuters)
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