[ad_1]
O líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo (PSL-GO), argumentou que a ausência de Guedes não significaria desrespeito da equipe econômica à CCJ ou ao Parlamento. Ele avaliou estar havendo “arrefecimento” nas relações entre o Executivo e o Legislativo. O líder disse ainda que Guedes não foi devido “a razões internas” da pasta.
“O governo achou melhor a vinda de Guedes quando o clima estiver melhor. Guedes virá na semana que vem para tratar do mérito da reforma”, acrescentou. “O secretário Rogério Marinho está aqui e está à disposição para falar. Fazemos um apelo para que o relator da Previdência na CCJ seja escolhido na comissão até a próxima semana”, completou.
Já o líder da oposição na Câmara, Alessandro Molon (PSB-RJ), considerou inaceitável a ausência de Guedes na Comissão. “Não é o ministro que escolhe quando vem à CCJ, mas sim a CCJ que escolhe quando o ministro vem à comissão. O ministro não tem nada mais importante para fazer nesta tarde do que se dedicar ao parlamento. Tempo para fazer palestra por aí ele tem”, afirmou.
Molon insinuou ainda que Guedes teria insegurança sobre os cálculos da proposta de reforma ou teria desprezo pelo Congresso, que é quem votará o texto. Segundo ele, a oposição está recolhendo assinaturas para convocar o ministro a comparecer obrigatoriamente à comissão. “Ele poderia ter vindo com o clima mais amigável de convite. O ministro acha que dá as regras ao parlamento? A Casa tem autonomia”, concluiu.
Já a líder da minoria na Câmara, Jandira Feghali (PCdoB-RJ), defendeu o encerramento da audiência pública e a abertura de uma nova sessão para se votar o requerimento de convocação de Guedes. “Se não há clima político, a culpa é do governo”, completou a deputada.
[ad_2]
Source link