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A Gol decidiu suspender todos os voos com o Boeing 737 MAX8, mesmo modelo do avião que caiu na Etiópia no domingo e que já havia se envolvido em outro acidente em outubro. A decisão afeta pelo menos oito voos internacionais da Gol para os Estados Unidos, todos operados com esse modelo. No início da noite desta segunda-feira (11), os voos já estavam indisponíveis para compra no site da empresa.
As rotas afetadas são:
A Gol também utiliza o Boeing 737 MAX8 nas rotas entre São Paulo e Quito (Equador). Os voos dessa rota, no entanto, podem ser substituídos pelo modelo 737-800. Nas rotas para os Estados Unidos, essa substituição não é possível porque a distância é a maior e outros modelos de avião não têm autonomia.
A empresa afirmou que todos os passageiros que tinham voos programados para o Boeing 737 MAX8 serão comunicados e reacomodados em voos da empresa ou de outras companhias aéreas, como a Delta Air Lines, parceira da Gol.
Os passageiros também podem entrar em contato com a companhia pelo telefone 0800-704-0465.
Outras companhias suspenderam avião
A Gol anunciou na noite desta segunda-feira que irá suspender todos os voos com o Boeing 737 MAX8. O modelo é a nova versão do jato comercial mais popular do mundo. É o mesmo modelo do avião que caiu no domingo (10) na Etiópia e que já havia sofrido um acidente em outubro do ano passado na Indonésia.
A Gol opera atualmente com sete aviões do modelo, de uma encomenda total de 130 aviões da linha 737 MAX. A primeira unidade foi recebida pela companhia brasileira em junho do ano passado.
Além da Gol, pelo menos outras 11 companhias aéreas de todo o mundo já suspenderam as operações com o Boeing 737 MAX.
Gol diz que ‘confia no novo avião’
Mais cedo, a Fundação Procon-SP, vinculada à Secretaria da Justiça e Cidadania, informou que iráia notificar a Gol para que suspendesse imediatamente o uso dos aviões para “prevenir que ocorram futuros acidentes colocando em risco a vida dos usuários do transporte aéreo”.
Em nota, a Gol afirmou que já realizou 2.933 voos com o 737 MAX8, totalizando mais de 12.700 horas, com total segurança e eficiência. A companhia afirmou que a decisão foi tomada para garantir a segurança dos voos, mas que confia no novo avião.
“A Gol reitera a confiança na segurança de suas operações e na Boeing, parceira exclusiva desde o início da companhia em 2001, e esclarece que está acompanhando de forma intensiva todos os fatos, que permitam o retorno das aeronaves às operações regulares da companhia no menor espaço de tempo possível”, afirmou.
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