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Os juros do rotativo do cartão de crédito e do cheque especial subiram de novembro para dezembro de 2018, mas caíram em relação a dezembro de 2017. As taxas continuam num patamar elevado. No caso do cheque especial, os juros passam de 310% ao ano. Para efeito de comparação, a taxa básica de juros do país (Selic) está em seu menor patamar histórico, a 6,5% ao ano.
Em média, os juros do rotativo passaram de 279,8% ao ano, em novembro, para 285,4% ao ano, em dezembro. Em dezembro de 2017, a taxa média era de 332,1% ao ano.
No cheque especial, os juros subiram de 305,7% ao ano, em novembro, para 312,6% ao ano, em dezembro. No mesmo mês de 2017, era de 323% ao ano.
Os dados foram divulgados nesta terça-feira (29) pelo Banco Central. Esses são números médios e podem variar para cada situação específica, porque os bancos oferecem taxas diferentes de acordo com o plano contratado pelo cliente e a relação entre eles (quem tem mais dinheiro no banco paga menos taxas).
Confira a variação das modalidades de crédito:
Desde julho do ano passado, pessoas que usarem mais de 15% do limite do cheque especial por 30 dias seguidos devem ter acesso a uma linha de crédito mais barata para parcelar o valor.
A medida foi anunciada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) em abril. A entidade diz que cada banco pode definir qual alternativa oferecer.
Em relação ao uso do cartão, o consumidor só pode usar o rotativo por, no máximo, 30 dias. Após esse período, o banco deve apresentar uma proposta mais vantajosa para o cliente, como o crédito parcelado, no qual você define o número de prestações na hora da aquisição. Nesse caso, os juros são mais baixos que no rotativo, mas ainda assim altos.
Antes, se o consumidor não pagava o valor total da fatura do cartão de crédito, a dívida era jogada para o mês seguinte, por meio do chamado crédito rotativo. Isso acontecia mês a mês, sucessivamente, com a cobrança de juros sobre juros, transformando a dívida numa bola de neve.
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